terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Texto: Sua voz: A trilha sonora da minha vida


Você sabe como tirar uma música da cabeça? O que se sabe é que a maioria das músicas que grudam compreende, na verdade, pequenas partes, como no caso de um refrão ou até mesmo uma ou duas linhas. Nosso cérebro talvez repita a melodia porque está “preso” e não sabe para onde ir a seguir. A solução mais eficaz para isso (esquecer), é ouvir a música por completo, do início ao fim.
Como um refrão contagiante, seu nome ecoou por cada canto da minha mente durante um bom tempo. Como uma canção incompleta, busquei respostas em cada entrelinha, em cada verso, cada rima: Nada. A única solução era ouvir a música por completo, torna-la familiar aos ouvidos, buscar continuidade para aquele trecho cujo fim sempre fora um mistério. Então, após medos, dúvidas e grandes questionamentos, nós, intérpretes desta canção, não só demos à ela uma segunda chance, sugerimos continuidade, transformando-a num hit só nosso, no hino que entoa em nossos corações causando sorrisos constantes e uma gama de bons sentimentos.

Isadora Hermann

quarta-feira, 5 de março de 2014

Texto: Metamorfose

Sinto dizer, mas nada acontece como planejado, de uma hora para outra tudo pode estar prestes a se quebrar, pessoas dizem adeus, outras simplesmente chegam, do nada, sem hora de ir ou vir, podem permanecer, podem partir. Sentimentos podem seguir viagem pela manhã e ainda assim, encontrá-lo no amanhecer de um novo dia. Tudo a nossa volta sofre transformações, nada permanece igual. Ninguém é perfeito. Para que cartas na manga? Ás vezes vencemos, ás vezes perdemos, e é nisso que consiste a verdadeira emoção de viver. Permita que os ventos fechem a porta, desarrumem a casa, carreguem e levantem poeira para que um novo ciclo tenha inicio e jamais se esqueça, para que haja transformação é preciso que você queira ser transformado.  

Isadora Hermann

domingo, 2 de março de 2014

Texto: Cartas a um velho amigo

Talvez não tenha dado certo por ter acontecido no tempo errado, talvez não tenha dado certo pelo fato de um ter amado mais que outro, ou ambos na mesma intensidade contudo cada um no seu devido momento. As vezes me pego pensando se este seu humor ridículo me faria feliz nos dias de hoje, se este jeito de escolher o que dizer e o fato de ter sempre algo estupidamente brilhante na ponta da língua seria um motivo para entregar a ti meus pensamentos, e ai negar seu dom de me fazer sorrir em meio a tempestade, o dom de absorver o que há de mais “tosco” em mim, o dom de dizer a verdade - dolorida ou não - sem medo do que eu possa pensar a respeito, seria negar anos e anos de amizade, cumplicidade e amor, sim, amor. Parece estranho dizer que o amo, afinal, a distância física e mental, junto da timidez incontestável foram também responsáveis por tamanho distanciamento.
 Estou aqui para lembrar o velho clichê de que peças iguais não completam um quebra-cabeça. Você é de fato meu gêmeo, por isso nos damos tão bem, só isso, ou isso tudo. Quero tê-lo ao meu lado sempre que puder e quando não for necessário também, porque você é a lembrança e a prova de que evolui enquanto pessoa, não me julgue mal, é um elogio, rs. E não importa o que pensem a respeito, não importa o que digam ou o que achem, saiba que “amigo estou aqui”, e você de fato é meu melhor amigo, é meu rastro de infância, minha lembrança bizarra, a prova que Deus escreve certo por linhas tortas. Obrigada por tudo!

Isadora Hermann

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Texto: Porque não basta existir


Acorde à luz do sol com suas janelas abertas, não acumule sua raiva, e não deixe de falar as coisas, use seu vestido vermelho e seu melhor sorriso. Faça bagunça e faça muitos desejos, tenha o que você queira, mas queira o que você tem. Aumente a música, aumente até o máximo. Corra alguns riscos, solte tudo pra fora pois você não vai se arrepender. Vá aos jogos de bola e vá ao balé, vá ver seus parentes mais do que no final do ano, demonstre seu amor todos os dias, dance como se ninguém o visse, não desperdice a vida olhando para trás. O que te define não é onde você esteve, quem você escolheu ou o que você fez, é como você vive.

Isadora Hermann

Na Estante: Eu sou o mensageiro - Markus Zusak


 Há algum tempo (muito tempo) tive a chance de ler uma fanfic Ronald/Hermione baseada na obra de Zusak, o que eu sabia? Bom, ele é autor do bestseller "A menina que roubava livros" e como uma admiradora de sua escrita, topei o desafio. Não tive arrependimento algum, afinal, era a união do útil ao agradável: um shipper que eu absolutamente amo junto de um roteiro surpreendente. Determinado dia, o encontrei na Estante Virtual e foi ai que me entreguei às páginas da obra se Zusak novamente. 



Sinopse:

Ed Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.

Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem conseqüência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.

A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência.


Opinião:

   Afinal quem é Ed Kennedy? Um taxista sem futuro, que não cursou a faculdade e mora de aluguel, patético jogador de cartas e uma negação em assuntos do amor. Ed é comum, simples, como qualquer outro ser humano, olhá-lo é perceber nossa vida insegura, falível e errônea, é perceber que todos nós somos e temos um pouco do Ed! Acreditar em seu potencial é dar uma chance a sí mesmo, até porque como segue uma passagem no livro: 

" Se um cara como Ed, conseguiu, qualquer pessoa neste mundo pode tentar." 

   Um vocabulário chulo, cheio de palavrões e coisas fúteis, um cachorro fedorento que é viciado em café, amigos bobos e até meio ridículos, mas necessários, 52 cartas de baralho, 12 mensagens, 4 naipes, 1 coringa: Ed
   A beleza do livro consiste na simplicidade do diálogo e na facilidade com a qual nos identificamos com o personagem, nem que seja por 1 ou 2 páginas de sua indignação, rs. Além disso, cada capítulo é representado por uma carta de baralho, o que torna a leitura mais dinâmica e desperta no leitor uma vontade louca de desvendar logo os mistérios.
   Amei e recomendo, embora "A menina que roubava livros" continua sendo meu queridinho deste autor, haha. É uma leitura rápida, simples como disse e nos passa valores e reflexões válidas pela vida inteira. 

"Às vezes as pessoas são bonitas. Não pela aparência física. Nem pelo que dizem. Só pelo que são." 
Ed Kennedy                  -


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sessão sofá: Se enlouquecer não se apaixone



Sinopse:

Craig (Keir Gilchrist), estressado com as demandas de ser um adolescente e assustado com sua tendência suicida, decide buscar ajuda em uma clínica psiquiátrica. Internado por uma semana, ele logo é acolhido por Bobby (Zach Galifianakis), que se torna seu mentor, e se encanta com Noelle (Emma Roberts).

Opinião:

  Este é um filme que vai muito além do que a sinopse informa. Admito que mesmo sendo um filme antigo (2011), nunca havia parada para assistir; já havia visto em alguns tumblrs e páginas citações e imagens, mas nunca havia "buscado" por mais informações a seu respeito. Pois bem, como uma boa e desocupada estudante que sou, optei por assisti-lo a ter que ler algumas apostilas. Em poucas palavras? Me apaixonei!
  O filme retrata a história e vivência de um adolescente de 16 anos (Craig), que decide se internar, por livre e espontânea vontade, numa clínica de tratamento psiquiátrico, alegando ter sérias tendências suicidas. Mais do que um drama adolescente, tal obra cinematográfica retrata o turbilhão de pensamentos, por vezes contraditórios, confusos, perturbadores e até mesmo depressivos que passam pela cabeça da maioria dos jovens. Craig é a prova de que não é somente o meio que interfere na formação do ser humano, afinal, trata-se de um menino amado pela família, matriculado num colégio renomado e aparentemente normal, e ainda assim: triste e deprimido consigo. 
  A questão é que, aos poucos o próprio filme nos mostra aspectos de nossa existência, nos mostra que o que Craig e mais um bocado de gente sente, é pouco, muito pouco quando comparado à situações extremas. A lição/moral do filme é viver, não ter medo de se arriscar, correr na chuva, dançar como se ninguém o visse porque afinal, a vida é uma só. 
  Se você leu e ainda acha que é mais um drama adolescente? Não se iluda, o filme é muito engraçado e divertido, principalmente quando visualizamos as cenas presentes na mente do protagonista, aquele "filme" básico que todos nós um dia fizemos à nosso respeito ou em alguma ocasião específica. Valeu a pena cada minuto, rs. Assistam, é um roteiro magnífico, um filme relativamente leve, fofo e adorável.



"É como uma bola de neve, parece que as outras pessoas conseguem resolver as coisas, mas eu não."

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

1O+ Fofas Desconhecidas


   Boa Noite leitores que ainda não me descobriram, haha! Estou aqui, neste friozinho típico da zona da mata mineira (mesmo no verão), revirando várias playlists e então pensei, nesta minha madruga, como quase sempre recheada de tédio - nada melhor do que curtir uma boa música. Uma daquelas que te transporta para outra dimensão, causando as mais variadas sensações e sentimentos. Isso mesmo, hoje abordaremos em nossa primeiríssima playlist: Músicas Fofas que você ainda não conhece (provavelmente), cujas letras nos embala, encanta, pra curtir a saudade ou quem sabe até mesmo ao lado de quem se ama, hm? Além disso, são conhecidas e apreciadas por poucos, legal não?! Então confiram abaixo as 1O+ Fofas Desconhecidas (ou não).


10.  Imagine Dragons - It's Time: Possivelmente conhecida pelo fato de ter feito parte da soundtrack do filme "As Vantagens de ser invisível".


09. Mayday Parade - Stay: Sem palavras, a tradução faz jus a categoria, de fato bem fofa.


08. Valencia - Still need you around: Simples, triste, mas uma gracinha!



07. SafetysuitAnywhere but here: Simplesmente apaixonada por esta banda e sequer encontro o album à venda, chateada! (Não deu para hospedar o clipe oficial \; ).


06. Every Avenue - Tell me I'm a Wreck: Fofa não é, mas com toda certeza é boa.


05. Imagine Dragons - Demons: Relaxante e serena, mas com aquela batida boa! Totalmente in love com Imagine Dragons, rs . Perceberam não é?!




04. Nicole Cross - Let her go: Trata-se de um cover (muito bem feito) da música Let her go, descobri por acaso, a letra é apaixonante, Nicole é doce e sua voz é suave e ao mesmo não, é um misto de sensações, para os que curtem acústico, cai de cabeça! 


02. Lifehouse - Between the raindrops: Não é rara, mas é linda, viciante, uma batida perfeita e eu sou completamente fissurada por Lifehouse. 



01. Marie Hines - Perfect Kiss: Achei por acaso num CD de casamento, rs. Linda linda linda, sem sombra de dúvidas e muito minha, portanto, cuidem.





EXTRA: Thirty Seconds to Mars - City of Angels: Não sei vocês, mas eu sou louca por 30seconds (e pelo Leto,♥). Mesmo que seja bem conhecida, optei por coloca-la aqui como uma dica musical extra. Deliciem-se e tenham uma ótima noite! 



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Apresentações


  Boa noite, aqui quem vos fala é Isadora Hermann, estudante de Geografia na Universidade Federal de Viçosa. Há algum tempo estive moderando um blog, um blog Twilighter sendo mais específica, entretanto, por ser muito limitado o substitui por este cantinho aqui - meio desarrumado por enquanto devido a minha falta de habilidades gráficas - mas aos poucos vamos buscando a perfeição, certo?
  Bom, como mencionei acima me autodescrevo como "aspirante a escritora", a verdade é que até tenho meus "projetos" de livro, ainda em andamento, e vocês vão poder ler algumas brechas uma vez ou outra, rs. Pretendo indicar músicas, filmes e livros e quero que vocês também participem, ok?  (:
  Ah, antes que eu me esqueça, o nome do blog veio justamente da minha mudança de horizontes, foi quando sai de casa - atualmente - e resolvi estudar aqui em Minas repartindo um apartamento com um amigo e uma amiga, é ... fim da mordomia, rsrs.
  Então, até breve e sejam bem vindos!